Em algum
momento da vida, você percebe que o rosto já não está tão lisinho como
antes. Para dar um break nos estragos do tempo (ou adiar ao máximo o
aparecimento desses inevitáveis sinais), é fundamental saber do que a
sua pele precisa.
1 de dezembro de 2014
15 questões sobre cremes anti-idade
A ruga se forma nas camadas mais profundas da pele muito antes de aparecer no rosto e é claro que ficará visível com o passar dos anos. Por isso, quanto mais cedo começarem os cuidados, melhor será a conservação do bom estado das células, o que retarda o envelhecimento, afirma o dermatologista Omar Lupi, do Rio de Janeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Mas, antes de iniciar, é preciso fazer uma avaliação completa. Os fatores genéticos e os hábitos de vida vão determinar o que a pessoa deve usar, alerta Lupi.
O ideal é passar o fotoprotetor desde criança. Aos 20 anos, você já tomou todo o sol a que tinha direito, dizem os dermatos. Portanto, é essencial o uso diário do filtro no rosto e importante! no dorso das mãos. De dia, aplique hidratante com FPS 20. Ao se expor ao sol em praia e piscina, escolha um que tenha no mínimo FPS 30, aconselha Lupi. Invista também em fórmulas com retinol, antioxidantes e vitaminas C e E.
Entre os 35 e 40 anos, os sinais começam a ficar evidentes, principalmente ao redor de olhos e lábios. É nessa faixa etária que devem se iniciar os cuidados de reparação dos danos. O segredo é escolher formulações com ingredientes que estimulem a produção de colágeno, como retinol e peptídeos, além do uso diário de filtro solar. Assim, você ameniza as marcas já existentes e evita o aparecimento de novas, ressalta Lupi.
Esse é o nome que as empresas costumam dar a um cosmético com textura fluida, mas altamente concentrada. É nele que se encontram as maiores doses de ativos, como preenchedores, filtros solares, exfoliantes e hidratantes, explica Khury. Geralmente, é usado antes de um antirrugas. Ele hidrata, forma um filme agradável, não é oleoso e potencializa a ação do produto que você passa depois, completa Maria Del Carmen Velazquez, diretora científica da Chemyunion, uma empresa fabricante de matérias-primas cosméticas e farmacêuticas.
A melhor opção é cuidar de um problema de cada vez. Primeiro, tratamos a acne, pois grande parte dos anti-idade tem uma base oleosa e densa, além de princípios irritativos, destaca Adilson Costa. No máximo, podemos associar os tratamentos, usando a prescrição para a acne pela manhã e, à noite, aplicando um sérum, que é bem leve e livre de óleo.
Há quem diga que é melhor deixar as células em paz durante o sono. Mas, com tantas agressões sofridas durante o dia, é importante dar uma atenção especial à pele nesse período. Lavar e tonificar são os primeiros passos para retirar as impurezas. Em seguida, vem o antissinais noturno, de acordo com a necessidade. Esse tipo de creme geralmente é composto de ingredientes que retêm a água, estimulam a regeneração celular e recuperam o volume e a densidade (por exemplo, ácido hialurônico, extratos vegetais e glicosaminoglicanas). Durante a noite, pode-se usar substâncias que causariam irritações e alergias em contato com o sol. É ainda nesse intervalo que acontece a regeneração celular e o metabolismo das células está a mil. Assim o organismo aproveita melhor o que é aplicado não só no rosto mas também no corpo todo, explica a dermatologista Shirley Borelli, de São Paulo.
De modo geral, não, mas evite mudar o tempo todo, tipo um a cada semana. A adaptação ao produto demora um mês e é depois desse período que ele começa a fazer efeito. Aconselho o uso do mesmo creme por, no mínimo, três meses consecutivos. É o tempo que a pele precisa para se renovar completamente, esclarece Lupi. Mas, para ter essa disciplina, a textura do produto é determinante: ele deve ser agradável, fluido e de fácil manipulação.
Em movimentos circulares, começando pelo alto da testa e pela parte central do rosto e indo em direção às laterais. O importante é aplicar o creme com cuidado e não como se estivesse passando manteiga no pão. Massageie a pele, com uma leve fricção, para que haja a melhor absorção do produto, recomenda Shirley Borelli. Além disso, a vasodilatação causada pelo contato dos dedos tem uma ação drenante, o que diminui os inchaços no rosto.
Os clareadores não são muito eficientes para cuidar desse tipo de mancha. Eles apenas amenizam a aparência da marca e deixam a pele mais luminosa graças à presença de ingredientes como a vitamina C e a hidroquinona. Para um resultado mais eficaz, é preciso reforçar o tratamento com lasers. A luz intensa pulsada, na maioria das vezes, é o procedimento mais indicado, defende Adilson Costa. O uso de um filtro solar potente é fundamental para que a marca não piore ainda mais.
Dos 20 aos 30 anos, o ideal é se prevenir com hidratantes à base de vitaminas C e E, ácido hialurônico, ômegas 3 e 6, extratos de frutas, antioxidantes (polifenóis, ácido ferúlico e coffeeberry), anti-inflamatórios (extratos de plantas e algas, complexos que agem no DNA), ácido glicólico e retinol. Dos 30 aos 40, as fórmulas devem ter esses mesmos agentes, mais os peptídeos, ativos antiglicação (como carnosina) e ácidos hialurônico e retinoico. Dos 40 aos 50, é a hora de resgatar a firmeza e combater as manchas, associando o uso de antioxidantes a ativos despigmentantes (hidroquinona, ácido kójico, licorice), ácido retinoico e ingredientes revitalizantes, como orquídea, células-tronco vegetais e vitamina C. Dos 50 em diante, o desafio é resgatar a densidade investindo nos mesmos ativos da faixa dos 40 anos, acrescidos de extrato de soja e ácidos graxos essenciais.
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Lynda@
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09:39
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