1 de dezembro de 2014

Coxinha fit: aprenda a fazer o salgado mais famoso do Brasil em versão levinha

O quitute é figurinha carimbada em festas de aniversário e em qualquer padaria. Não é fácil resistir e muito menos passar vontade, mas com essa receita você pode comer coxinha sem culpa! 

AlbertoChagas/Thinkstock/Getty Images

A coxinha é um dos salgadinhos servidos em festas que mais faz sucesso entre os convidados e está na lista dos mais pedidos em padarias e botecos Brasil a fora. Se só de pensar em abocanhar a massa crocante e o recheio saboroso você já salivou, não precisa sofrer: versões leves foram criadas para serem degustadas sem culpa. Confira a receita da culinarista Lidiane Barbosa e aproveite esta delícia!

Coxinha funcional com frango cremoso 

Ingredientes
Massa
200 g de farinha de farinha de grão-de-bico
100 g de fécula de batata
350 ml de caldo de galinha caseiro (aquele que sobra do cozimento do frango)
2 colheres de sopa de óleo de coco
4 colheres de sopa de  farinha de linhaça

Recheio
200 g de frango cozido e desfiado
3 colheres de sopa de molho de tomate caseiro
5 colheres de sopa de creme de tofu
Sal a gosto
Creme de tofu
200 g de tofu sem sal
4 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
1 pedacinho de alho
1 colher de chá de açafrão em pó
Salsinha a gosto
Sal a gosto
Farinha funcional (para empanar)
100 g de quinua em flocos
100 g de gergelim torrado
20 g de semente de linhaça
20 g de semente de chia
Montagem
Azeite de oliva, óleo de coco ou água
Modo de preparo
Bata todos os ingredientes do creme de tofu no liquidificador e acerte o sal se necessário. Também no liquidificador, coloque para bater todos os componentes da farinha funcional. Reserve.
 
Para o recheio, misture todos os ingredientes e reserve. Preaqueça o forno em temperatura média (180 ºC) por 5 minutos. Adicione a farinha de grão de bico e a fécula de batata peneirada aos poucos mexendo sempre, até formar uma massa homogênea.
 
Triture a linhaça e adicione à massa. Ficará uma massa mais durinha que vai soltar do fundo da panela. Não cozinhe muito para que a massa não fique dura. 
 
Pegue um pouco da massa, abra na palma da mão e coloque uma porção do recheio.
 
Modele as coxinhas, passe no azeite de oliva, óleo de coco ou água, empane-as na farinha funcional e leve ao forno, preaquecido, durante 20 a 25 minutos.

Dicas para preparar o seu cabelo para o verão

Fios bem cuidados são mais resistentes às ações nocivas do calor, sol, mar e piscina. Siga as recomendações a seguir e fique com eles impecáveis durante a estação. 

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Só de pensar em praia, mar e piscina você já fica de cabelo em pé? Com alguns truques e cuidados, você não vai precisar se esconder embaixo do chapéu ou do guarda-sol e, de quebra, vai exibir lindos fios brilhantes e hidratados neste verão. Anote:

1. Não é hora de mudanças radicais

A medida evita a sensação de “fiz besteira” durante o período de festas (bem quando você reencontra a família inteira) e te dá mais tempo para aprender a lidar com o cabelo novo. Ou você prefere descobrir como manter um cabelo ruivo na prática, quando ele já estiver desbotado e ressecado à beira mar?

2. Reserve desde já os seus horários no salão

Fim de ano é sol, mar, praia, viagem... E muitas mulheres disputando um horário na cadeira do seu cabeleireiro. Agende seus tratamentos com antecedência para não correr o risco de passar a noite de ano novo com o cabelo velho.

3. Faça o retoque da raiz poucos antes de ir viajar

As lavagens constantes e o sol incidindo na cabeça desbotam os fios tingidos no verão. Para chegar ao destino com fios impecáveis só refaça a raiz alguns dias antes de embarcar e invista em linhas específicas para cabelos coloridos, além de comprar um bom protetor solar para os fios.

4. Invista em um bom tratamento para fortalecer o fio

Aposte em procedimentos realizados em salão para repor a queratina, como a microqueratinização ou o botox capilar. Essa substância preenche os espaços no córtex dos fios e consegue manter as qualidades emolientes do cabelo. Tratamentos com ampolas são uma solução imediata também, já que restauram rapidamente a fibra.

5. Mantenha a hidratação em dia

Faça tratamentos semanais pelo menos 15 dias antes de se expor ao sol. Se os fios estiverem muito ressecados, aplique uma máscara com substâncias hidratantes até duas vezes por semana. Procure no rótulo ingredientes como ceramidas e manteiga de karité.

6. Acredite no poder do óleo

Como manter a hidratação em dia pode ser sua salvação no calor, o esse produto é um grande aliado. Ele cria uma película protetora em volta do fio e ajuda a controlar o frizz. Também pode ser usado para potencializar a nutrição das mechas adicionando de três a quatro gotas de óleo de argan à máscara de tratamento, por exemplo, ou acrescentar algumas gotinhas à tintura, antes de aplicá-la no cabelo, para diminuir a agressão aos fios e deixa as mechas mais brilhantes e macias sem reduzir a eficácia ou a durabilidade da química.

7. Faça um detox do couro cabeludo

O objetivo é fazer uma limpeza profunda e retirar os resquícios acumulados de produtos no couro cabeludo para reequilibrar a circulação local,  explica Cris Dios, cabeleireira e proprietária do Salão Laces and Hair, em São Paulo. A técnica reduz a oleosidade, hidrata e dá mais brilho aos fios. Custa R$ 460, em média.

8. Pense duas vezes antes de cortar a franja

A questão é que, no verão, a oleosidade nos fios aumenta. O clima quente faz com que haja maior produção de sebo, assim como a exposição ao sol, a água do mar e da piscina. Com o suor, então, o aspecto gorduroso das mechas fica ainda mais aparente. Principalmente quando elas ficam grudadas à testa, como é o caso das franjas.

15 questões sobre cremes anti-idade

Julia Roberts, 46 anos

Em algum momento da vida, você percebe que o rosto já não está tão lisinho como antes. Para dar um break nos estragos do tempo (ou adiar ao máximo o aparecimento desses inevitáveis sinais), é fundamental saber do que a sua pele precisa.


1. Quando é preciso se preocupar com o envelhecimento da pele?

A ruga se forma nas camadas mais profundas da pele muito antes de aparecer no rosto — e é claro que ficará visível com o passar dos anos. “Por isso, quanto mais cedo começarem os cuidados, melhor será a conservação do bom estado das células, o que retarda o envelhecimento”, afirma o dermatologista Omar Lupi, do Rio de Janeiro, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Mas, antes de iniciar, é preciso fazer uma avaliação completa. “Os fatores genéticos e os hábitos de vida vão determinar o que a pessoa deve usar”, alerta Lupi.


2. Quais são os produtos fundamentais para prevenir os sinais do tempo? A partir de que idade devem ser adotados?

O ideal é passar o fotoprotetor desde criança. Aos 20 anos, você já tomou todo o sol a que tinha direito, dizem os dermatos. Portanto, é essencial o uso diário do filtro no rosto e — importante! — no dorso das mãos. “De dia, aplique hidratante com FPS 20. Ao se expor ao sol em praia e piscina, escolha um que tenha no mínimo FPS 30”, aconselha Lupi. Invista também em fórmulas com retinol, antioxidantes e vitaminas C e E.


3. Em que faixa etária o cuidado passa da prevenção para a correção?

Entre os 35 e 40 anos, os sinais começam a ficar evidentes, principalmente ao redor de olhos e lábios. É nessa faixa etária que devem se iniciar os cuidados de reparação dos danos. O segredo é escolher formulações com ingredientes que estimulem a produção de colágeno, como retinol e peptídeos, além do uso diário de filtro solar. “Assim, você ameniza as marcas já existentes e evita o aparecimento de novas”, ressalta Lupi.

4. O que acontece se alguém de 25 anos usa um anti-idade potente?

Na melhor das hipóteses, não vai dar resultado nenhum, pois não há rugas e flacidez para combater. “Esses produtos devem ser aplicados conforme a necessidade. Aos 25 anos, mesmo que você fique intensamente exposta aos agressores externos, aconselho apenas a seguir os passos preventivos, como limpar, hidratar e proteger-se do sol”, explica Emiro Khury, consultor em desenvolvimento de cosméticos. Os cremes mais potentes, na maioria das vezes, são densos e concentrados e, por isso, prescritos para pessoas acima de 50 anos. Além de não oferecer benefício algum, a utilização inadequada desses produtos pode desencadear reações adversas. “Em casos mais extremos, há o risco de aparecerem irritações, acne, manchas e até cicatrizes”, alerta o dermatologista Adilson Costa, de São Paulo.


5. Para que serve um sérum?

Esse é o nome que as empresas costumam dar a um cosmético com textura fluida, mas altamente concentrada. “É nele que se encontram as maiores doses de ativos, como preenchedores, filtros solares, exfoliantes e hidratantes”, explica Khury. Geralmente, é usado antes de um antirrugas. “Ele hidrata, forma um filme agradável, não é oleoso e potencializa a ação do produto que você passa depois”, completa Maria Del Carmen Velazquez, diretora científica da Chemyunion, uma empresa fabricante de matérias-primas cosméticas e farmacêuticas.

6. É possível associar o sérum de uma marca ao hidratante de outra?

Sim, sem problema. Na prática, não há nada de errado em usar marcas diferentes, mas a maioria das empresas tem produtos de uma mesma linha, com ativos compatíveis que agem em sinergia, otimizando o tratamento. “O que não recomendamos é mis turar cosméticos semelhantes ou com a mesma finalidade, como dois hidratantes ou dois filtros solares. Isso pode causar saturação e desconforto na pele”, avisa Emiro Khuri.


7. O que fazer para tratar as rugas e a acne ao mesmo tempo?

A melhor opção é cuidar de um problema de cada vez. “Primeiro, tratamos a acne, pois grande parte dos anti-idade tem uma base oleosa e densa, além de princípios irritativos”, destaca Adilson Costa. No máximo, podemos associar os tratamentos, usando a prescrição para a acne pela manhã e, à noite, aplicando um sérum, que é bem leve e livre de óleo.


8. Cremes noturnos funcionam?

Há quem diga que é melhor deixar as células em paz durante o sono. Mas, com tantas agressões sofridas durante o dia, é importante dar uma atenção especial à pele nesse período. Lavar e tonificar são os primeiros passos para retirar as impurezas. Em seguida, vem o antissinais noturno, de acordo com a necessidade. Esse tipo de creme geralmente é composto de ingredientes que retêm a água, estimulam a regeneração celular e recuperam o volume e a densidade (por exemplo, ácido hialurônico, extratos vegetais e glicosaminoglicanas). “Durante a noite, pode-se usar substâncias que causariam irritações e alergias em contato com o sol. É ainda nesse intervalo que acontece a regeneração celular e o metabolismo das células está a mil. Assim o organismo aproveita melhor o que é aplicado não só no rosto mas também no corpo todo”, explica a dermatologista Shirley Borelli, de São Paulo.

15 questões sobre cremes anti-idade

9. Quanto mais creme aplicado, melhor o resultado?

Aqui, vale a lei do menos é mais. “A diferença está na concentração dos princípios ativos e não na quantidade de produto”, afirma Omar Lupi. Além disso, a overdose pode obstruir os poros e causar a acne. E não se deve exagerar também na quantidade de produtos que se aplica no rosto. “É preciso ter bastante bom senso. Às vezes, o uso de um único creme específico, prescrito para o tipo de pele e problema, é mais eficiente do que um arsenal imenso”, recomenda Costa.


10. Há algum problema em trocar de marca regularmente?

De modo geral, não, mas evite mudar o tempo todo, tipo um a cada semana. A adaptação ao produto demora um mês e é depois desse período que ele começa a fazer efeito. “Aconselho o uso do mesmo creme por, no mínimo, três meses consecutivos. É o tempo que a pele precisa para se renovar completamente”, esclarece Lupi. Mas, para ter essa disciplina, a textura do produto é determinante: ele deve ser agradável, fluido e de fácil manipulação.

11. Dá para usar o creme diurno à noite, ou vice-versa?

Se o cosmético não tem recomendações do tipo dia ou noite ou com FPS, não há problema. Caso contrário, é melhor optar por produtos específicos e focar-se na sua função essencial: acelerar a regeneração celular. “Os clareadores, por exemplo, são formulados com substâncias fotossensibilizantes, o que pode causar sérias irritações se passados durante o dia”, comenta Omar Lupi. Os cremes noturnos têm outro agravante que compromete o uso durante o dia: por não conter FPS, é preciso reforçar a proteção com um produto específico.


12. Existe um modo ideal de aplicação?

Em movimentos circulares, começando pelo alto da testa e pela parte central do rosto e indo em direção às laterais. “O importante é aplicar o creme com cuidado e não como se estivesse passando manteiga no pão. Massageie a pele, com uma leve fricção, para que haja a melhor absorção do produto”, recomenda Shirley Borelli. Além disso, a vasodilatação causada pelo contato dos dedos tem uma ação drenante, o que diminui os inchaços no rosto.


13. Quais os ativos indicados para tratar manchas causadas pelo envelhecimento?

Os clareadores não são muito eficientes para cuidar desse tipo de mancha. Eles apenas amenizam a aparência da marca e deixam a pele mais luminosa graças à presença de ingredientes como a vitamina C e a hidroquinona. Para um resultado mais eficaz, é preciso reforçar o tratamento com lasers. “A luz intensa pulsada, na maioria das vezes, é o procedimento mais indicado”, defende Adilson Costa. O uso de um filtro solar potente é fundamental para que a marca não piore ainda mais.

14. Um creme anti- idade pode competir com os procedimentos dermatológicos?

Não. Um complementa a ação do outro. As injeções de toxina botulínica, por exemplo, não têm nenhuma influência sobre a qualidade da pele — são os cremes que cumprem esse papel. “Eles não têm a capacidade de parar o tempo. Em alguns casos, conseguem reverter problemas de envelhecimento e flacidez, mas só quando associados à aplicação de lasers e ácidos”, alerta Shirley Borelli.


15. Quais os melhores ativos para cada faixa etária?

Dos 20 aos 30 anos, o ideal é se prevenir com hidratantes à base de vitaminas C e E, ácido hialurônico, ômegas 3 e 6, extratos de frutas, antioxidantes (polifenóis, ácido ferúlico e coffeeberry), anti-inflamatórios (extratos de plantas e algas, complexos que agem no DNA), ácido glicólico e retinol. Dos 30 aos 40, as fórmulas devem ter esses mesmos agentes, mais os peptídeos, ativos antiglicação (como carnosina) e ácidos hialurônico e retinoico. Dos 40 aos 50, é a hora de resgatar a firmeza e combater as manchas, associando o uso de antioxidantes a ativos despigmentantes (hidroquinona, ácido kójico, licorice), ácido retinoico e ingredientes revitalizantes, como orquídea, células-tronco vegetais e vitamina C. Dos 50 em diante, o desafio é resgatar a densidade investindo nos mesmos ativos da faixa dos 40 anos, acrescidos de extrato de soja e ácidos graxos essenciais.